Afonso II, o Gordo, rei de Portugal

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Dom Afonso II the Fat, King of Portugal de Portugal

English (default): Dom Afonso II the Fat, King of Portugal, Portuguese: Rei de Portugal Afonso II «o Gordo» de Portugal rei de Portugal, Spanish: Alfonso II «el Gordo» de Portugal, Rey de Portugal
Also Known As: "O Gordo"
Birthdate:
Birthplace: Coimbra, Portugal
Death: March 25, 1223 (37)
Coimbra, Portugal
Place of Burial: Alcobaça, Leiria, Portugal
Immediate Family:

Son of Sancho I, o Povoador, rei de Portugal and Dulce de Aragão, rainha-consorte de Portugal
Husband of N.N. and Urraca de Castela, rainha consorte de Portugal
Father of João Afonso de Portugal; Sancho II o Capello, rei de Portugal; Alfonso III of Portugal; Leonor of Portugal, Queen of Denmark; Fernando de Portugal, senhor de Serpa e Lamego and 1 other
Brother of Santa Sancha de Portugal, abadessa do Lorvão; Blessed Teresa de Portugal, queen consort of Leon; Raimundo, infante de Portugal; Constança, infanta de Portugal; Pere de Portugal, comte d'Urgell and 6 others
Half brother of Urraca Sanches de Portugal; Martim Sanches de Portugal, I conde de Trastámara; Diogo Fernandes de Arganil, 5º Sr. da honra dos Cavaleiros; Nuno Sanches de Portugal; Teresa Sanches de Portugal and 4 others

Occupation: Rei de Portugal, Rey de Portugal, Roi de Portugal et Algarve, King:Portugal, KING OF PORTUGAL, 'THE FAT', III Rei de Portugal, Tercer Rey de Portugal, 3rd king of Portugal
Religion: Catholic
Managed by: Maria Inês Maldonado Zuzarte Ma...
Last Updated:

About Afonso II, o Gordo, rei de Portugal

http://en.wikipedia.org/wiki/Afonso_II_of_Portugal (English)

Afonso II de Portugal Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_II_de_Portugal

http://genealogics.org/getperson.php?personID=I00020560&tree=LEO

D. Afonso II de Portugal (cognominado O Gordo, O Crasso ou O Gafo, em virtude da doença que o teria afectado), terceiro rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 23 de Abril de 1185 e morreu na mesma cidade a 25 de Março de 1223. Contudo foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça. Afonso II era filho do rei Sancho I de Portugal e da sua mulher, Dulce de Berenguer, mais conhecida como Dulce de Barcelona, infanta de Aragão. Afonso sucedeu ao seu pai em 1211.

Descendência: Com a sua mulher, Urraca de Castela (1186-1220):

  1. Sancho II de Portugal (1207-1248)
  2. Afonso III de Portugal (1210-1279)
  3. Leonor, infanta de Portugal (1211-1231), casou com o rei Valdemar III da Dinamarca
  4. Fernando de Portugal, Senhor de Serpa (1217-1246), senhor de Serpa
  5. Vicente de Portugal (1219)

Filhos naturais:

  1. João Afonso (m. 1234)
  2. Pedro Afonso (n. 1210)

Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Sancha (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer -, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio, o que foi resolvido apenas com o confisco dos bens e exílio para Castela ou recolhimento a mosteiros das infantas.

O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Castela, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos Mouros a cidade de Alcácer do Sal, em 1217, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objectivo de estabelecer tratados comerciais. Apesar de, como já dissemos, não ter tido preocupações militares, enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos.

Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu rectificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.

Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).

Foram por sua ordem feitas as primeiras Inquirições em Portugal, com inicio em 1220.



Afonso II of Portugal http://en.wikipedia.org/wiki/Afonso_II_of_Portugal (English)

Afonso II ( English Alphonzo), or Affonso (Archaic Portuguese), Alfonso or Alphonso (Portuguese-Galician) or Alphonsus (Latin version), nicknamed "the Fat" (Portuguese o Gordo), third king of Portugal, was born in Coimbra on April 23, 1185 and died on March 25, 1223 in the same city. He was the second but eldest surviving son of Sancho I of Portugal by his wife, Dulce Berenguer of Barcelona, Infanta of Aragon. Afonso succeeded his father in 1212.

As a king, Afonso II set a different approach of government. Hitherto, his father Sancho I and his grandfather Afonso I, were mostly concerned with military issues either against the neighbouring Kingdom of Castile or against the Moorish lands in the south. Afonso did not pursue territory enlargement policies and managed to insure peace with Castile during his reign. Despite this, some towns, like Alcácer do Sal in 1217, were conquered from the Moors by the private initiative of noblemen. This does not mean that he was a weak or somehow cowardly man. The first years of his reign were marked instead by internal disturbances between Afonso and his brothers and sisters. The king managed to keep security within Portuguese borders only by outlawing and exiling his kin.

Since military issues were not a government priority, Afonso established the state's administration and centralized power on himself. He designed the first set of Portuguese written laws. These were mainly concerned with private property, civil justice, and minting. Afonso also sent ambassadors to European kingdoms outside the Iberian Peninsula and began amiable commercial relations with most of them. Other reforms included the always delicate matters with the pope. In order to get the independence of Portugal recognized by Rome, his grandfather, Afonso I, had to legislate an enormous amount of privileges to the Church. These eventually created a state within the state. With Portugal's position as a country firmly established, Afonso II endeavoured to weaken the power of the clergy and to apply a portion of the enormous revenues of the Roman Catholic church to purposes of national utility. These actions led to a serious diplomatic conflict between the pope and Portugal. After being excommunicated for his audacities by Pope Honorius III, Afonso II promised to make amends to the church, but he died in 1223 before making any serious attempts to do so.

Marriage and descendants Afonso married Infanta Urraca of Castile, daughter of Alfonso VIII, King of Castile, and Leonora of Aquitaine, in 1208.

They were the parents of five children. Sancho II (1207-1248) Afonso III (1210-1279) Leonor (1211- after 1231) Infante Fernando, Lord of Serpa (1217-1246) Vicente of Portugal (born & died 1219)



Alfonso II de Borgoña, conocido como el Gordo (por la enfermedad que padecía), (Coimbra, 23 de abril de 1185 – Coimbra, 25 de marzo de 1223). Fue el tercer rey de Portugal. Era hijo de Sancho I el Poblador y de Dulce de Barcelona, infanta de Aragón. Alfonso sucedió en el trono a su padre en 1212.. Los primeros años de su reinado estuvieron marcados por los violentos enfrentamientos internos entre Alfonso y sus hermanos y hermanas, que se resolvieron al confiscar los bienes y el exilio a Castilla de la mayoría de ellos. El reinado de Alfonso II se caracterizó por un nuevo estilo de gobierno, contrario a la tendencia belicista de los reyes precedentes. Alfonso II no protestó por las fronteras con León y Castilla ni intentó la expansión hacia el sur; pero sí consolidó la estructura económica y social del país. El primer conjunto de leyes portuguesas es obra de este rey y conciernen principalmente a temas como la propiedad privada, el derecho civil y la acuñación de moneda; se enviaron embajadas a diversos países europeos con el objetivo de establecer tratados comerciales. Otras reformas de Alfonso II fueron la relación de la corona portuguesa con el Papa. Con el objetivo de obtener el reconocimiento de la independencia de Portugal, su abuelo, Alfonso I Enríquez, fue obligado a legislar diversos privilegios para la iglesia. Más adelante, estas medidas se convirtieron en duras cargas para el país, que veía como la iglesia se desarrollaba como un estado dentro del estado. Una vez establecida firmemente la existencia de Portugal, Alfonso II intentó minar el poder clerical en el país y aplicar parte de las rentas en proyectos de utilidad nacional. Esta actitud provocó un conflicto diplomático entre el Papado y Portugal. Tras haber sido excomulgado por el Papa Honorio III, Alfonso II prometió rectificar sus errores contra la iglesia pero murió en 1233 sin haber hecho ningún esfuerzo para cambiar su política. Descendencia Con su mujer, la infanta Urraca de Borgoña, hija de Alfonso VIII de Castilla y de Leonor Plantagenet: Sancho “el Capelo o el Piadoso” (1207 – 1248), Rey de Portugal con el nombre de Sancho II; Alfonso “el Boloñés” (1210-1279), Conde de Boulogne y rey de Portugal con el nombre de Alfonso III; Leonor (1211-1231), casada con el rey Valdemar III de Dinamarca; Fernando (1217-1246), señor de Serpa: Vicente (1219)

Hijos naturales: Juan Alfonso (¿? - 1234); Pedro Alfonso (1210 - ¿?) (Fuente: wikipedia)



Terceiro rei de Portugal (1211-1223), filho de D. Sancho I e da rainha D. Dulce, nasceu em Coimbra em 1185 e faleceu em 1223. Casou com D. Urraca, infanta de Castela, e subiu ao trono em finais de Março de 1211. Recebeu o cognome de "o Gordo". Não tinha vocação militar, por isso abandonou a política de expansão territorial, preocupação dominante até então, para procurar dotar o país de uma concepção moderna da função do Estado, do rei e da unidade nacional. Com tais objectivos, logo que subiu ao trono, em 1211, convocou Cortes para Coimbra. Destas saiu a primeira colectânea de leis gerais do país, que mostram desde logo a acção centralizadora do rei na oposição aos abusos das classes privilegiadas. Foram tomadas também uma série de medidas gerais que se destinaram a garantir o direito de propriedade, regular a justiça civil, defender os interesses materiais da coroa e evitar certos abusos dos privilegiados. As confirmações, raras até este período, e que se generalizaram entre 1216 e 1221 como medida de administração pública, mostram, também, o desejo de firmar a soberania da coroa. Uma outra medida tomada para reprimir os abusos das classes privilegiadas foram as inquirições. Esta nova política levou também a conflitos com o clero e com as infantas suas irmãs. D. Sancho I tinha deixado, por testamento, às infantas D. Teresa, D. Sancha e D. Mafalda numerosas mercês em terras e dinheiro sobre as quais D. Afonso II pretendia o pagamento de direitos régios. As infantas apelaram para o papa, que, após alguns avanços e recuos, veio a confirmar a posição de D. Afonso II. Apesar de, como já dissemos, não ter tido preocupações militares, enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península contra os muçulmanos. Alcácer do Sal foi a principal conquista do seu reinado. © 2003 Porto Editora, Lda.


Third King of Portugal


Afonso II, King of Portugal

Reign March 26, 1212—March 25, 1223

Father Sancho I

Mother Dulce Berenguer

Born April 23, 1185

Coimbra, Kingdom of Portugal

Died March 25, 1223

Coimbra, Kingdom of Portugal

Afonso II, nicknamed "the Fat" was the third king of Portugal, was born in Coimbra on April 23, 1185 and died on March 25, 1223 in the same city. He was the second but eldest surviving son of Sancho I of Portugal by his wife, Dulce Berenguer of Barcelona, Infanta of Aragon. Afonso succeeded his father in 1212.

As a king, Afonso II set a different approach of government. Hitherto, his father Sancho I and his grandfather Afonso I, were mostly concerned with military issues either against the neighbouring Kingdom of Castile or against the Moorish lands in the south. Afonso did not pursue territory enlargement policies and managed to insure peace with Castile during his reign. Despite this, some towns, like Alcácer do Sal in 1217, were conquered from the Moors by the private initiative of noblemen. This does not mean that he was a weak or somehow cowardly man. The first years of his reign were marked instead by internal disturbances between Afonso and his brothers and sisters. The king managed to keep security within Portuguese borders only by outlawing and exiling his kin.

Since military issues were not a government priority, Afonso established the state's administration and centralized power on himself. He designed the first set of Portuguese written laws. These were mainly concerned with private property, civil justice, and minting. Afonso also sent ambassadors to European kingdoms outside the Iberian Peninsula and began amiable commercial relations with most of them.

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